O Produto Interno Bruto (PIB), soma de toda a riqueza produzida no país, cresceu 1,4% no segundo trimestre deste ano, em comparação com o primeiro. A informação foi divulgada nesta terça-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os setores de serviço (1%) e a indústria (1,8%) cresceram, mas houve recuo da agropecuária (-2,3%).O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou o resultado. Segundo o ministro, a Secretaria de Política Econômica (SPE) vinha projetando um crescimento entre 1,35% e 1,4%, o que foi confirmado.
- Nós vamos, provavelmente, reestimar o PIB para o ano que vem, pela força com que vem se desenvolvendo, pode superar 2,7%, 2,8%, e há instituições que já estão projetando PIB superior a 3%. Isso pode ensejar uma reprojeção de receitas para o ano que vem - disse Haddad.
Com o resultado dentro do previsto, a estimativa do superávit primário para 2025 ficou em R$ 3,7 bilhões. O salário mínimo estimado para o próximo ano é de R$ 1.509.Bom desempenho da indústria e serviços
O crescimento destaque na indústria, segundo o IBGE, tem relação com o desempenho nas atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos, que avançaram 4,2%. Já o setor da construção teve crescimento de 3,5%, e as indústrias de transformação cresceram 1,8%. Por outro lado, no entanto, as indústrias extrativas tiveram queda de 4,4%.
O setor de serviços teve altas em atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, de 2%. A informação e comunicação cresceu 1,7%, enquanto o comércio aumentou 1,4%. O transporte, armazenagem e correio avançou 1,3%; administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social, 1%; atividades imobiliárias apresentou crescimento de 0,9% e Outras atividades de serviços teve um avanço de 0,8%.