Embora a economia esteja passando por uma alta da taxa Selic, estamos longe da época em que a taxa básica de juros registrava dois dígitos. Nesse contexto, o investidor de longo prazo, mesmo de perfil conservador não deve ficar preso apenas à renda fixa. Ele precisa ter também uma pequena exposição à renda variável se quiser ganhos mais consistentes no longo prazo. Continue lendo para conferir algumas dicas de como migrar da renda fixa para renda variável
Uma boa dica para quem deseja começar é separar os recursos que compõem um colchão de reserva - uso num possível curto prazo - dos recursos que podem seguir para aplicações de maior risco.
Essa separação é importante.
Na renda fixa, o investidor já tem uma ideia de quanto seu dinheiro vai render e quanto sua reserva financeira vai alcançar. Por outro lado, na renda variável, sobretudo na Bolsa de Valores, há o risco de precisar vender em momentos desfavoráveis. Em momentos em que os papéis estiverem desvalorizados e investidor precisar muito do dinheiro.
No entanto, a ideia é não precisar do dinheiro, daí a importância de ter uma reserva de emergência para qualquer imprevisto.
Você deve migrar gradualmente da renda fixa para a renda variável.
Imagine que você tenha R$100 mil investidos em renda fixa. Uma sugestão é separar R$1 mil (1%) do seu patrimônio e colocar na renda variável. Continue estudando e analisando. Faça isso lentamente.
Portanto, para acelerar o processo, faça cursos de investimento em renda variável. Busque vídeos no Youtube, leia artigos em nosso blog sobre o assunto (eu mesmo escrevi dois artigos sobre como começar na renda variável).
Deste modo, você estará muito mais preparado para migrar da renda fixa para renda variável.